Mamoplastia
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Mamoplastia redutora e seus possíveis efeitos na amamentação

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O sucesso da amamentação após uma cirurgia de redução de mamas depende de uma série de fatores, entre eles, a técnica cirúrgica adotada, a quantidade de tecido removido e o dano às estruturas e conexões nervosas das mamas. De fato, diferentemente da colocação de prótese de silicone, que dificilmente afeta a amamentação, a redução de mamas pode trazer consequencias para o aleitamento materno.

Na mamoplastia redutora há a retirada de tecido mamário e pele, além do reposicionamento da aréola. O que pode acontecer em alguns casos é que mesmo não afetando a produção de leite há a possibilidade do entupimento dos ductos da mama e do leite ficar retido. Outro problema que pode ser constatado é que a produção de leite pode não atender a necessidade do bebê.

Uma pesquisa realizada em 2010 pela Unifesp concluiu que a cirurgia de redução de mamas é a que mais restringe o aleitamento materno. Na ocasião, foram avaliadas 74 mulheres, sendo que 72 horas após darem a luz, daquelas que fizeram cirurgia de redução de mamas, apenas 29% continuou amamamentando. Contudo, mesmo os pesquisadores concordam que as consequências para a amamentação dependem de uma série de detalhes.

Apesar do risco de afetar a amamentação, atualmente as técnicas para redução de mamas estão cada vez menos agressivas. Portanto, se antigamente havia interrupção da glândula com o mamilo, hoje busca-se preserva-lá o máximo possível. Enfim, apenas um cirurgião plástico qualificado saberá escolher a técnica mais adequada para aquelas mulheres que querem um dia serem mamães mas que pretendem diminuir o tamanho dos seios.

Fonte: Dr. Fabrício Yui

beijos, Fran
17/04 2017
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