Feita em 1 hora, plástica da moda tem resultados imediatos
Que plástica, que nada: a atual moda novaiorquina de rejuvenescimento é um mix de vários tratamentos dermatológicos que, feitos em sequência rápida num único dia, garantem anos a menos por um preço mais barato e um pós menos traumático. Batizada de facial face-lift em alusão a um simples cuidado facial, a novidade pode ser composta por injeções, lasers, microdermoabrasão e ultrassom, tudo dependendo de cada caso. “É um passo a menos de um face-lift”, disse a Dra. Debra Jaliman ao The New York Times, que oferece um pacote do gênero por US$ 3 mil (cerca de R$ 7.160) enquanto a opção cirúrgica pode chegar a US$ 50 mil (R$ 119 mil).
“Ao invés de fazer um procedimento massivo e invasivo como é a plástica, essa opção é estratégica, uma intervenção controlada que foi desenvolvida para cada pessoa. A facial não é mais só uma facial”, conta Dr. Julius Few, que cobra cerca US$ 5 mil por esse tratamento facial turbinado em Nova York. Para defender a novidade, os dermatologistas explicam que, enquanto um face-lift apenas estica a pele e diminui as rugas, essa multitude de procedimentos combinados em sequência promete também aumento de volume e contorno facial. “Não preciso gastar uma fortuna e ficar escondida por semanas. Dá para sair do consultório, ir pra casa, ficar mais bonita e seu marido ou namorado jamais vai saber que você fez alguma coisa”, diz uma paciente do médico.
A tendência de beleza confirma os números da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, que apontou que procedimentos cosméticos minimamente invasivos tiveram crescimento de 10% em 2012 contra apenas 3% das opções cirúrgicas. Novas –e caras – tecnologias dão essa opção às mulheres que têm medo do bisturi e agenda apertada. A clínica Dangene’s Institute of Skinovation, por exemplo, oferece um tratamento de rejuvenescimento facial em apenas 90 minutos que mistura microdermoabrasão (molhada e a seco) e ultrassom com sérum, oxigênio e luz de LED. O preço? US$ 2.500. “Tratamentos faciais que agem como plásticas são o equivalente ao que nossos primeiros celulares eram: extremamente caros porque o equipamento é caro. Se baixarem o preço dos equipamentos, também diminuiremos o preço do tratamento”, diz um representante da clínica.