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Anestesia na cirurgia plástica: qual a mais indicada?

A consulta com o anestesista irá esclarecer todas as dúvidas e eliminar o receio que muita gente ainda tem das complicações que uma anestesia pode ocasionar. É importante consultar se o mesmo é um profissional especializado e membro da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Depois da consulta, ele deverá levantar todo o quadro clínico do paciente para ter garantias de que pode dar sequência ao procedimento junto ao cirurgião plástico e demais especialistas. Além disso, saberá indicar qual o tipo de anestesia será utilizada.

Peridural

“Realizada entre as vértebras da coluna, pode ser utilizada para cirurgias de tórax, abdômen, braços e pernas. O medicamento é o mesmo da anestesia geral, geralmente associada à sedação, para que a paciente se sinta mais confortável. É justamente a anestesia peridural que será utilizada em cirurgias plásticas como a mamoplastia, lipoaspiração e abdominoplastia. Por ser vasodilatadoras, contribui na prevenção de tromboses”, explica.

Geral

“Tecnicamente trata-se de um coma induzido por medicamentos. A anestesia geral é realizada por via endovenosa (pela veia) e respiratória, promove anestesia do corpo todo e a necessidade de intubação e assistência ventilatória (mecânica). Geralmente esse procedimento é indicado em cirurgias maiores ou onde os bloqueios anestésicos não agem. Possui maior tempo de recuperação e não se faz necessária, na maioria das vezes, em cirurgias plásticas”.

Local

“Como o próprio nome sugere, esse tipo de anestesia age apenas no local onde é realizada a cirurgia. Aplicada na pele, ela é indicada para procedimentos pequenos e em regiões estritas, por exemplo, cirurgias plásticas no rosto. O tempo de recuperação é menor”.

Raquidiana

“Realizada dentro do canal medular (na coluna), ela anestesia toda a região abaixo do ponto onde foi injetada a medicação. Indicada para cirurgias localizadas, que ocorrem apenas nas regiões anestesiadas. Com duração média de até 4 horas, ela permite maior ação do cirurgião em toda a área anestesiada e o paciente não necessita de ajuda de entubação para respirar”.

Fonte: VIX

beijos, Fran
27/01 2019
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Como identificar um bom profissional anestesista?

A resolução do CFM  garante o direito da paciente de passar em consulta com um anestesista antes de qualquer procedimento cirúrgico e especificadas todas as técnicas e qual a mais indicada para uma Cirurgia Plástica, faltava apenas os esclarecimentos de um médico anestesiologista em relação a um procedimento tão importante e indispensável ao ato cirúrgico.

O paciente deve verificar a Formação Acadêmica e experiência do Anestesista, além de consultar se o mesmo é um profissional especializado e membro da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

“O médico anestesista é responsável pela segurança da cirurgia, aplicando medicamentos anestésicos que possibilitarão um procedimento indolor e confortável ao paciente. Além disso, ele irá monitorar os parâmetros fisiológicos como frequência cardíaca, pressão arterial e respiração, preparando o paciente para um ato operatório de sucesso.” Explica o mestre em anestesiologia Fabrício Veloso, diretor clínico da Dream Plastic. (CRM-SP 104.838/RQE 28.108).

Fonte: Dream Plástic

beijos, Fran
20/01 2019
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Como funcionam as anestesias

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A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso. Graças à anestesia, os médicos são capazes de realizar cirurgias e outros procedimentos invasivos sem que o paciente sinta dor.

Neste texto vamos explicar resumidamente quais os tipos mais comuns de anestesia na prática médica, incluindo:

  • Anestesia geral.
  • Anestesia peridural.
  • Anestesia raquidiana.
  • Anestesia local.

Sensação de dor

Para entendermos como funcionam as anestesias, vale a pena uma rápida explicação sobre o que é a dor.

importantes do nosso organismo, sendo ativada toda vez que um tecido nosso esteja sofrendo algum tipo de estresse ou injúria. Inicialmente, pode parecer estranho pensar que um mecanismo que serve para nos proteger provoque um sensação tão ruim quanto a dor. Mas, pense bem, se você encostar em uma superfície muito quente, o seu cérebro precisa lhe avisar para retirar a mão o mais depressa possível, antes que você sofra queimaduras graves. O melhor modo para que você responda imediatamente, sem pensar e sem questionar, é fazer-lhe sentir que aquela ação de encostar no calor seja algo extremamente desconfortável. Com a dor, você não só vai retirar a mão o mais rápido possível, como não irá querer pô-la de volta de modo algum.

Para podermos sentir dor, é preciso haver receptores para identificar lesões dos tecidos e nervos sensitivos especializados em transportar a sensação de dor. Nossa pele, por exemplo, é amplamente inervada por nervos sensitivos capazes de reconhecer eventos traumáticos mínimos. Quando sofremos um corte, uma queimadura, uma picada ou qualquer outra injúria do tecido da pele, estes nervos são ativados, enviando rapidamente sinais elétricos em direção à medula espinhal, que por sua vez, transporta-os para o cérebro, onde a sensação de dor é reconhecida.

Portanto, se quisermos bloquear a sensação de dor, podemos agir em três pontos:
1. No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos receptores da dor presentes na pele.
2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.
3. No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que chegam a si.

Esse três modos de agir sobre a dor são os mecanismos básicos da anestesia local, anestesia regional e anestesia geral, respectivamente.

 

Fonte :mdsaude

beijos, Fran
28/03 2017
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