
As medidas do tórax da paciente, o gosto do paciente, além do posicionamento e formato da prótese influenciam na escolha do tamanho do implante de silicone. Assim, tórax grandes suportam maiores volumes, enquanto grandes volumes podem comprometer a estabilidade e alinhamento corporal de tórax pequenos.
Um teste que pode ser feito para determinar o tamanho da prótese é provar diferentes próteses com sutiã ou lançar mão de programas simuladores de imagem. Neste caso, são tiradas fotos do paciente e, com recursos de imagem, é possível simular o resultado visual de diferentes próteses.
Posição do implante de silicone nas mamas
A técnica cirúrgica empregada depende fundamentalmente de uma discussão cuidadosa entre médico e paciente. Além do tipo de prótese de silicone, devem ser definidos a loja anatômica – local onde ficará alojada a prótese nas mamas – e o local da incisão – local por onde será inserida a prótese e ficará a cicatriz.
A prótese de silicone pode ser posicionada em três regiões diferentes: entre o tecido mamário e o músculo peitoral (submamária ou subglandular), entre a fáscia do músculo peitoral e o músculo peitoral (posição subfascial), que são regiões mais superficiais, ou entre o músculo peitoral e a parede torácica (posição submuscular), que posiciona a prótese numa região mais profunda.
A escolha da posição dependerá da espessura da pele e da quantidade de tecido mamário disponível para cobrir o implante, além da opinião da paciente em termos dos benefícios e riscos de cada abordagem.
Na hora de decisão pelo local em que será posicionada a prótese – que pode ser entre o tecido mamário e o músculo peitoral, por baixo da glândula mamária, ou entre a fáscia do músculo peitoral e o músculo peitoral – os principais prós e contras apresentados ao paciente são:
Posições submamária e subfascial Existe a teoria não confirmada de ocorrer uma chance menor de de distorição da mama, pois não ocorre o deslocamento do implante com a contração muscular, ou seja, as chances de um resultado estético satisfatório aumentam significativamente. O pós-operatório pode ser mais confortável e com retorno mais rápido à rotina normal, porque o trauma muscular provocado pela manipulação cirúrgica é muito menor. Porém, é necessário ter um espessura de pele adequada para cobrir o implante, já que, caso contrário, as bordas podem ficar visíveis e/ou palpáveis.
Posição submuscular As bordas da prótese ficam menos aparentes, embora isto não seja garantido. Quando comparado ao posicionamento submamário, o risco de contratura capsular – uma complicação comum deste tipo de cirurgia – é menor. A realização da mamografia é menos dolorosa pois o implante está protegido pelo músculo peitoral. Por não estarem em contato direto com a glândula, as próteses submusculares produzem pouca influência na amamentação. As próteses sofrem menos ação da gravidade e com o passar do tento terão menor queda.
Pode ser indicada para mulheres que têm pouco tecido glandular e são muito magras e em casos de risco de doença da mama, pois facilita o exame de biópsia. Atualmente, pode-se tentar usar a lipoenxertia para camuflar a transição do implante e da pele, especialmente na parte superior da protese onde a pele é mais fina. A contração do músculo peitoral no período pós operatório pode deslocar o implante para os lados, distorcendo a aparência da mama de forma imprevisível. A dor no período pós-operatório pode ser mais intensa por causa da distensão dos músculos que é provocada pela cirurgia. O tempo de cirurgia é mais extenso e a recuperação da cirurgia é mais lenta, e com mais restrições no tempo de retorno para as atividades físicas.
Fonte: Minha Vida