
1) Quanto mais controlada estiver a glicemia, melhor será a recuperação. Isso porque, quando o diabetes está controlado, o risco de infecção diminui e a cicatrização do procedimento é mais satisfatória. Mesmo em pequenas cirurgias o risco de infecção existe, portanto, evitar tanto hiperglicemia (aumento de glicose) como hipoglicemia (queda de glicose) é fundamental para o processo cirúrgico.
2) Risco cardíaco é menor quando o diabetes está controlado. Isso quer dizer que, apesar de sabermos que ser diabético é um fator de risco para infarto, por exemplo, e isso ser preocupante em um procedimento cirúrgico – quanto mais controlado ele está menor será este risco.
3) Atenção para a Hemoglobina glicada. Para cirurgias programadas, as ditas eletivas, prefere-se um nível de Hemoglobina glicada (exame de sangue comum para o acompanhamento do diabetes) menor que 8,5%. A escolha da melhor hemoglobina glicada para realizar o procedimento, no entanto, pode variar conforme o procedimento que o paciente vai ser submetido e do julgamento do médico que o acompanha.
4) No hospital, é importante manter os cuidados. Durante o período de internação, a equipe médica irá monitorizar a sua glicose. Isso porque é muito importante manter controlados os níveis de açúcar no sangue do paciente e no período do procedimento e do pós-operatório, evitando oscilações. Também cumpra o tempo de jejum exigido para o seu caso e procedimento, e preste atenção aos ajustes de medicação indicados pelo seu médico para este período para evitar as oscilações.
5) Verifique se o hospital está preparado. É muito importante que o paciente diabético saiba se o hospital tem uma equipe treinada para atender pessoas com diabetes em internação. Oscilações dos níveis de glicose são esperadas e ter protocolos de atendimento (com insulina, por exemplo, caso a glicemia suba) torna mais fácil de manejar estas situações.
Fonte: Minha Vida