REDUÇÃO DAS MAMAS OU REPOSICIONAMENTO DAS MAMAS
AUMENTO DAS MAMAS COM PRÓTESES DE SILICONE (MAMOPLASTIA DE AUMENTO)
Indicações – As mamas representam para a mulher um dos maiores símbolos de sua feminilidade e colaboram muito na sensualidade do sexo feminino. A forma cônica das mamas e seu posicionamento adequado assumem maior relevância com a crescente importância da forma física na participação da mulher no meio social. Na maioria dos casos, alterações de formato com redução do volume das mamas se relacionam com a idade, predisposição genética, aumento e diminuição do peso corporal, distensão mamária (como a proporcionada pela gravidez) ou ação da força da gravidade. Mulheres que estão insatisfeitas com o tamanho ou experimentaram alterações na forma de suas mamas podem obter mamas mais firmes, atraentes e estéticas com a mamoplastia de aumento com colocação de próteses de silicone. A colocação de próteses de silicone esta indicada para proporcionar às mamas um formato estético atraente, gerando ou devolvendo auto-estima e confiança em sua feminilidade. A cirurgia pode ser realizada após os 18 anos quando a estrutura mamária atinge a maturidade.
Pré-operatório (antes da cirurgia) – O tipo, tamanho e formato da prótese são escolhidos previamente, baseados no desejo da paciente e em conformidade com suas características físicas, preservando a harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax e levando em consideração seu contorno corporal e quantidade de tecido mamário e o formato e aparência que gostaria de obter. A paciente tem a liberdade de escolher entre as próteses de silicone mais adequadas, conforme suas preferências, selecionadas dentro do esteticamente indicado para cada caso em avaliação pré-operatória específica, momento no qual se determinam as medidas da paciente. É importante realizar os exames pré-operatórios e as avaliações complementares solicitadas com antecedência. Indica-se não tomar medicamentos que contenham AAS e vitamina E 10 dias antes da cirurgia. Os fumantes devem suspender o fumo nos 15 dias que antecedem a cirurgia. É necessário manter jejum completo (não ingerindo nada por via oral, NPO, nem mesmo água) por 8 horas antes da cirurgia.
Técnica Cirúrgica – A cirurgia pode ser feita em caráter ambulatorial no hospital. A duração da cirurgia varia de 1 a 2 horas dependendo do tamanho e simetria das mamas a serem operadas. A anestesia pode ser local, local sob sedação ou geral. As incisões são pequenas e podem ser posicionadas em locais onde permaneçam bastante disfarçadas, sendo as mais utilizadas a periareolar (no contorno da aréola) e a inframamária (no sulco formado entre a mama e o tórax). A incisão preferencial é a que permite obter melhor acesso ao tecido abaixo da glândula mamária. Apesar das incisões serem colocadas nos locais menos perceptíveis, o tamanho e a aparência variam dependendo do tipo e tamanho da prótese e o contorno corporal da paciente. Cuidadosamente separa-se o tecido mamário para alcançar a área da mama na qual a prótese será posicionada. Promove-se a confecção de uma loja para colocar a prótese de silicone. Próteses de silicone podem ser colocadas em 3 localizações, submuscular, subfascial e retroglandular. Na submuscular a prótese é colocada parcialmente ou totalmente abaixo do músculo peitoral, de encontro à parede torácica. Em contraste, na retroglandular a prótese é colocada abaixo da glândula mamária, sobre o músculo peitoral e sua fáscia. Na subfascial a colocação da prótese é feita sobre o músculo peitoral mas abaixo da sua fáscia. As próteses são compostas de uma membrana de silicone maleável contendo gel de silicone coesivo (que não vaza), podendo possuir superfícies lisas ou texturizadas, formatos redondo ou em gota (também chamado anatômico), e perfil baixo, moderado, alto ou ultraalto, de longa durabilidade (não necessitando trocas, exceto em situações especiais). A prótese a ser utilizada deve atender as necessidades de cada paciente, indo de encontro aos seus anseios e perspectivas. A acomodação das próteses é feita de forma a manter simetria entre as mamas. A colocação de próteses de silicone não corrige significativamente a queda das mamas (ptose mamária). Nestes casos um reposicionamento das mamas é necessário (mastopexia), o que pode ser realizado como procedimento conjugado. As incisões são suturadas com pontos por dentro da pele (suturas intradérmicas) pouco perceptíveis e que são absorvidos (não necessitam ser retirados). É colocado um curativo que não pode ser molhado no banho até a primeira troca. Indica-se também o uso de sutiã.
Pós-operatório (após a cirurgia) – A paciente tem alta do hospital cerca de 3 horas depois da cirurgia e retorna para sua casa. Indica-se repouso evitando-se movimentos do tórax por 3 dias, quando se troca o primeiro curativo e a paciente é liberada para o banho completo. Após este período a paciente pode retomar suas atividades habituais, ao trabalho, inclusive dirigir veículos. Contudo, recomenda-se evitar esforços físicos extenuantes e levantamento de peso até 30 dias após a cirurgia. Como em todo o procedimento cirúrgico, as pacientes podem observar inchaço (edema) ou manchas violáceas (equimoses) na área operada, reduzindo em alguns dias. A compressão moderada das mamas com sutiãs está indicada por 60 dias, pois previne o inchaço (edema) e promove suporte e conforto durante a cicatrização. Apesar de não poder movimentar os braços livremente nos primeiros 3 dias, é importante que o paciente caminhe por curtas distâncias logo após a cirurgia para facilitar o fluxo sanguíneo. A exposição ao sol com protetores solares e os banhos de mar ou piscina estão liberados após 30 dias. As mamoplastias de aumento de evolução habitual não doem, podendo às vezes haver um equivoco por parte das pacientes que interpretam como dor uma sensação natural de preenchimento mamário provocada pela adaptação dos tecidos à prótese, que desaparece após algumas horas. Em torno da prótese de silicone forma-se uma cápsula fibrosa, que habitualmente é fina e pouco perceptível. Em alguns casos ocorre contratura capsular, ou seja, o desenvolvimento de uma cápsula mais espessa que confere certo grau de endurecimento à palpação mamária. Raramente a retração fibrosa da cápsula requer a retirada da prótese através da mesma cicatriz e ponderação sobre introdução de outra prótese, diferente plano de posicionamento ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula não depende da conduta médica, mas reflete um comportamento reacional atípico do organismo da paciente à presença da prótese de silicone. A cirurgia não modifica em nada a função da mama, e não interfere com a lactação (produção de leite). Também, comprovadamente não há associação entre a colocação de próteses de silicone e o desenvolvimento de doenças como o câncer ou doenças auto-imunes. A cicatriz resultante da mamoplastia de aumento é permanente, contudo caracteriza-se por ser habitualmente uma cicatriz pouco perceptível, além de pequena. Após a cirurgia as mamas podem apresentar alterações de sensibilidade sendo a mais comum um aumento da sensibilidade ao redor da aréola, associada ao inchaço (edema) que habitualmente regridem espontaneamente. Com o decorrer dos meses e com auxilio de sutiãs e exercícios orientados para modelagem o resultado definitivo vai gradualmente sendo atingido. É importante observar que se o peso corporal for mantido ou até diminuído no pós-operatório, as mamas vão manter seu formato firme, atraente e estético por muitos anos. Um formato estético, contudo, não é definido pelo aumento volumétrico das mamas, mas pela adequação do seu contorno em relação ao restante do corpo. Futuras gestações ou alterações substanciais de peso podem diminuir a efetividade e a longevidade do tratamento, por isso fortemente recomendamos o controle do peso corporal, uma vez que o aumento de peso corporal, ainda que haja redução posterior, pode comprometer o resultado da cirurgia.
CIRURGIAS PLÁSTICAS DE REDUÇÃO DAS MAMAS (MAMOPLASTIA REDUTORA) OU DE REPOSICIONAMENTO DAS MAMAS (MASTOPEXIA)
Indicações – As mamas exprimem feminilidade. Alterações de formato ou aumento do tamanho das mamas podem fazer as mulheres sentirem que estão perdendo algo de sensualidade e vitalidade. A forma cônica atraente das mamas e seu posicionamento adequado assumem maior relevância com a crescente importância da forma física no meio social. Na maioria dos casos, mamas firmes e bem posicionadas começam a ficarem flácidas e a apresentarem queda (ptose) devido à predisposição genética, aumento e diminuição do peso corporal, aumento volumétrico seguido de regressão mamária (como a proporcionada pela gravidez e amamentação) ou ação da força da gravidade (como a gerada pelo aumento da idade). A mamoplastia redutora (redução de volume das mamas) ou a mastopexia (reposicionamento das mamas ao seu local anatômico) estão indicadas para restaurar um formato mais estético e firme às mamas, devolvendo a este importante símbolo de feminilidade uma aparência mais atraente. A cirurgia pode ser realizada após os 18 anos quando a estrutura mamária atinge a maturidade.
Pré-operatório (antes da cirurgia) – É importante realizar os exames pré-operatórios e as avaliações complementares solicitadas. Indica-se não tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico e vitamina E 10 dias antes da cirurgia. Os fumantes devem suspender o fumo nos 15 dias que antecedem a cirurgia. É necessário manter jejum completo (não ingerindo nada por via oral, NPO, nem mesmo água) por 8 horas antes da cirurgia.
Técnica Cirúrgica – A cirurgia pode ser feita em caráter ambulatorial no Hospital. A duração da cirurgia varia de 1 a 4 horas dependendo do tamanho e da simetria das mamas a serem operadas, e se um procedimento adicional, como colocação de próteses de silicone, é realizado no mesmo tempo cirúrgico. A anestesia pode ser local, local sob sedação ou geral. As incisões são pequenas e planejadas para serem posicionadas em locais onde permaneçam disfarçadas. As incisões são desenhadas para indicarem as áreas de pele que serão removidas durante o procedimento. Durante uma mamoplastia redutora os excessos de pele são removidos, e a pele remanescente é remodelada, levando a um posicionamento mais adequado e atraente das mamas. O grau de ptose, ou queda, das mamas é avaliado para a escolha do procedimento mais adequado para cada paciente. A ptose é classificada em 3 estágios de acordo com a posição da aréola em relação ao sulco submamário. A ptose leve corresponde ao posicionamento da aréola na altura do sulco submamário, a moderada ao posicionamento de 1 a 2 centímetros abaixo do sulco submamário e a severa de 2 a 3 centímetros ou mais abaixo do sulco submamário. Existem 4 técnicas básicas de mastopexia que são a periareolar, a circumareolar, a vertical, e a em âncora, usadas para corrigirem graus cada vez maiores de ptose, respectivamente. A periareolar ou em crescente é uma técnica que envolve uma incisão em meia lua colocada no topo da aréola. A circumareolar ou em rosca (doughnut) envolve uma incisão circular ao redor da aréola. Estas técnicas permitem o tratamento de ptoses leves. A técnica vertical consta de uma incisão supraareolar (no contorno superior da aréola) associada a uma vertical em forma de “V” na linha média da mama. Esta técnica é própria para correção de ptoses moderadas a severas. A técnica em âncora, em formato de “T” invertido, consta de uma incisão periareolar (no contorno da aréola) associada a uma vertical que a liga ao sulco submamário prolongando-se transversalmente dentro do sulco submamário. Esta técnica permite a correção de todos os tipos de ptoses, incluindo as mais severas. As incisões são feitas de acordo com as linhas pré-determinadas e a pele é separada dos tecidos subjacentes, deixando mamilo e aréola intactos. O tecido, ao redor das áreas incisadas, é remodelado atingindo um novo posicionamento. A remontagem da mama pode ser feita baseada em um pedículo vascular superior, inferior, lateral ou medial conforme o desejo e as características físicas da paciente. A cirurgia consta da remoção do excedente de pele e gordura da mama, sua reestruturação de forma a manter a simetria entre as mamas. O fechamento é feito com pontos por dentro da pele pouco perceptíveis e que não necessitam ser retirados e pontos externos retirados após 7 dias da cirurgia. É colocado um curativo que não pode ser molhado no banho até a primeira troca. Indica-se o uso de um sutiã especial.
Pós-operatório (após a cirurgia) – A paciente tem alta do hospital cerca de 6 horas depois da cirurgia e retorna para sua casa. Indica-se repouso evitando-se movimentos do tórax por 3 dias, quando se troca o primeiro curativo e a paciente é liberada para o banho completo. Após este período a paciente pode retomar suas atividades habituais, e retornar ao trabalho, inclusive dirigir veículos. Contudo, recomenda-se evitar esforços físicos extenuantes e levantamento de peso até 30 dias após a cirurgia. A compressão moderada das mamas com sutiãs está indicada por 60 dias, pois previne o inchaço (edema) e promove suporte e conforto durante a cicatrização. Apesar de não poder movimentar os braços livremente nos primeiros 3 dias, é importante que o paciente caminhe por curtas distâncias logo após a cirurgia para facilitar o fluxo sanguíneo. A exposição ao sol com protetores solares e os banhos de mar ou piscina estão liberados após 30 dias. As mamoplastias redutoras e mastopexias de evolução habitual não doem, podendo às vezes haver um equivoco por parte das pacientes que interpretam como dor uma sensação natural de preenchimento mamário provocada pela adaptação dos tecidos ao seu novo formato, que desaparece após algumas horas. A cirurgia não modifica em nada a função da mama, e não interfere com a lactação (produção de leite). A cicatriz resultante da mamoplastia redutora ou da mastopexia é permanente, contudo caracteriza-se por ser habitualmente uma cicatriz pouco perceptível, além de pequena. Após a cirurgia as mamas podem apresentar alterações de sensibilidade sendo a mais comum um aumento da sensibilidade ao redor da aréola, associada ao inchaço (edema) que habitualmente regridem espontaneamente. Com o decorrer dos meses e com auxilio de sutiãs e exercícios orientados para modelagem o resultado definitivo vai gradualmente sendo atingido. É importante observar que as mamas continuarão a mudar de formato ao longo do tempo, contudo, se o peso corporal for mantido ou até diminuído no pós-operatório, as mamas vão manter seu formato firme, atraente e estético por muitos anos. Um formato estético, contudo, não é definido pela redução volumétrica das mamas, mas pela adequação do seu contorno em relação ao restante do corpo. Futuras gestações ou alterações substanciais de peso podem diminuir a efetividade e a longevidade do tratamento, por isso fortemente recomendamos o controle do peso corporal, uma vez que o aumento de peso corporal, ainda que haja redução posterior, pode comprometer o resultado da cirurgia.
Fonte:Plastikos