Corpo enxuto, sem gordura localizada na região dos quadris e com bumbum empinado. Cada vez mais pacientes e cirurgiões estão em busca de um resultado perfeito, em que o corpo é remodelado, ou seja, a silhueta é moldada e corrigida.
Neste caso, a indicação dos especialistas é a lipoescultura. Entenda como é feita a lipoescultura.
Diferente da lipoaspiração, cujo objetivo é remover os depósitos de gordura acumulados na região dos quadris, culotes, coxas, abdome, costas, joelhos e pescoço, a lipoescultura acontece retirando a gordura de uma região e injetando-a em outra para remodelar o corpo, preenchendo algumas áreas. O objetivo não é ficar mais magra.
Apenas indicada quando não se consegue retirar a gordura localizada por meio de dietas e exercícios físicos, a lipoescultura permite esculpir áreas da face, ou aumentar os glúteos. “O objetivo da lipoescultura é proporcionar redução do volume de gordura corporal em áreas localizadas, como a barriga e, ao mesmo tempo, conferir melhor contorno em outras regiões, corrigindo imperfeições, inclusive na face e glúteos”, explica Dr. Alan Landecker, Membro Titular e Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)e membro da prestigiada International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS).
O cirurgião explica que nessa técnica é retirada a gordura do paciente por meio da lipoaspiração e injetada novamente para modificar o contorno de certas regiões. Atualmente, há profissionais que tratam essa gordura antes de ela voltar ao organismo com a intenção de ter melhores resultados. “Ou ela é lavada com soro fisiológico, com a finalidade de decantá-la antes de injetar, ou é até centrifugada. Neste caso, o objetivo é o de remover ainda mais fragmentos, como sangue e soro, que foi utilizado na lavagem, e injetá-la sem estes elementos”, esclarece. O especialista alerta que não se deve injetar gordura nas mamas, pois é uma região que já possui nódulos gordurosos, o que pode confundir os resultados em casos de mamografia.
A duração da cirurgia depende da quantidade de gordura e da área da remoção. Assim que a cirurgia acaba, o local é coberto com curativos para evitar a inflamação e as cicatrizes são semelhantes as da lipoaspiração. Mesmo assim é importante salientar que existe a possibilidade de má cicatrização, infecções, reações à anestesia, ou até mesmo hemorragias sob a pele, causando inchaços. Por isso é fundamental escolher um profissional com o título de especialista em cirurgia plástica através do cadastro no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
“Como a gordura é do próprio corpo do paciente, não existe risco de rejeição. Entretanto, 30% a 50% do que foi injetado é reabsorvido pelo organismo. Como uma parte da gordura será reabsorvida, o cirurgião plástico deve injetar um pouco mais de gordura do que é necessário, para compensar esse processo esperado de reabsorção”, explica Landecker.
O pós-operatório é muito parecido com o da lipoaspiração e nunca deve massagear a região que recebeu a aplicação de gordura, justamente para não intensificar a reabsorção. No primeiro mês, os edemas, consequência da cirurgia, começam a melhorar. A cinta elástica é indicada até pelo menos 45 dias. Nos próximos meses, segundo e terceiro, é comum a retração da pele. O efeito do contorno corporal só aparece mesmo em seis meses.
É importante evitar esforço por pelo menos um mês e não molhar os curativos na primeira fase, dois dias depois. Também evitar alguns medicamentos (o médico indicará)e não se expor ao sol por pelo menos oito semanas.
FONTE:vilamulher/terra