Atualmente existem variações desta técnica que permitem uma aspiração mais eficiente e menos traumática de gordura.
A técnica infiltrativa, também chamada de lipoaspiração tumescente, é atualmente a mais usada e consiste na injeção, na gordura que será lipoaspirada, de uma solução composta por soro, análogos da adrenalina e, em alguns casos, anestésicos locais. Esta solução, além de facilitar a aspiração da gordura, também causa uma constrição dos vasos sanguíneos, diminuindo a ocorrência de sangramentos e edemas.
A lipoaspiração ultra-sônica envolve uma cânula capaz de emitir energia ultra-sônica para “derreter” a gordura, facilitando sua remoção. A técnica com ultra-som pode ser usada em conjunto com a técnica infiltrativa. Apesar de parecer mais efetiva na teoria, esta técnica apresenta algumas desvantagens como a necessidade de incisões maiores, maior risco de lesões internas, maior custo e maior tempo de procedimento.
A vibrolipoaspiração é uma outra variante, consiste em uma cânula que produz rápidos movimentos para frente e para trás, facilitando a quebra de gordura e sua aspiração.
No final das contas, a lipoaspiração tumescente é a mais usada, podendo ou não ser associada a outras técnicas.
E a técnicas chamadas de minilipo, hidrolipo, lipolight? Estes procedimentos são muitas vezes vendidos como variações mais seguras e com menos riscos que a lipoaspiração, o que é uma mentira. A minilipo ou a lipolight são, por exemplo, apenas uma lipoaspiração em que se retira menor quantidade de gordura. No fundo, apresentam as mesmas indicações e riscos. Não aceite ser operado(a) por médicos não especializados em cirurgia plástica sob a alegação de que estes procedimentos são mais simples, podendo ser realizados por outros profissionais.
Fonte: mdsaude