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ThinkstockA profundidade do “bigode chinês” – esses sulcos que se formam entre o canto do nariz e a boca – determinam o tipo de tratamento ideal, que variam de cremes com ativos próprios a cirurgia plástica
A novidade para quem tem sulcos médios ou profundos e prefere um tratamento menos invasivo – e dolorido – é o adipofill. “Incluído em cosméticos manipulados, ele é produzido a partir de um aminoácido chamado l-ornitina, que aumenta o tamanho das células de gordura da região e preenche o espaço deixado pelas rugas. O resultado aparece a partir do primeiro mês de uso se o produto for aplicado pela manhã e à noite”, afirma a farmacêutica Mika Yamaguchi, consultora técnica de uma empresa de dermocosméticos. Segundo ela, apesar de não ter contraindicação nem efeitos colaterais, o adipofill exige prescrição médica e o pote com 40 gramas, que dura 30 dias, custa cerca de R$ 65.
Para quem quer um efeito ainda mais rápido os dermatologistas costumam indicar um velho conhecido: o preenchimento com ácido hialurônico. “A substância, que é injetada nas rugas com uma agulha fina e uso de pomada anestésica, atrai água para as células, deixando-as inchadas e diminuindo o vão causado pela perda de volume no local. Esse efeito dura de oito meses a um ano, quando o ácido hialurônico é absorvido pelo organismo”, conta Giuliana Bottino. Vale lembrar que a área tratada pode ficar inchada e sensível ao toque por até dois dias depois da sessão, que custa, em média, R$ 1,5 mil*.
Porém, se além do bigode chinês pronunciado a pele estiver flácida, a melhor solução é partir para o lifting. “Nessa cirurgia os excessos são retirados e a pele e a musculatura são reposicionadas a partir de pequenos cortes feitos em pontos estratégicos, como atrás das orelhas”, explica o cirurgião plástico Marcelo Wulkan, de São Paulo. “Se ainda assim a marca persistir, dá para associar ao procedimento a chamada lipoenxertia de gordura. Nela, a gordura é extraída do joelho, da barriga ou da coxa da paciente, tratada e injetada no sulco”, completa o cirurgião plástico Helio de Caprio, do Rio de Janeiro. O preço da primeira fica a partir de R$ 5 mil* e da segunda, a partir de R$ 7 mil*. Seja qual for a sua escolha, antes de encarar o bisturi é preciso passar por uma consulta detalhada, que inclui exames cardiológicos, de sangue e urina. Quem fuma, tem má cicatrização, infecção ou alguma doença de pele na face ou no pescoço não pode fazer a operação, que deixa o rosto com hematomas durante três semanas e inchado por volta de dois meses, exige o uso de analgésico e anti-inflamatório e férias do trabalho por uma ou duas semanas.
Prevenir é possível