Mamoplastia
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Contratura capsular e o tratamento

A contratura capsular é a complicação mais freqüente no pós-cirúrgico de aumento da mama por implante. Em mulheres com prótese por tempo superior a 20 anos a incidência fica próximo aos 70%, contra 5% em mulheres com implantes há menos de 5 anos.
Também definida como a perda da elasticidade da cápsula que envolve a prótese de silicone, a contratura trata-se da formação por tecido conjuntivo e é um efeito natural, comum em intervenções cirúrgicas que utilize materiais sintéticos. Ocorre então uma ação de defesa do organismo, onde o sistema imunológico produz uma cicatriz interna sob a forma de várias camadas sobre o implante. Quanto mais intensa for reação, maior é a produção de fibrose, que incide em uma menor elasticidade desta cápsula.
A maior incidência da contratura se dá em graus mais leves de incômodo e perda da elasticidade da mama. Em graus mais elevados, há um endurecimento e assimetrias entre as duas mamas, podendo em casos mais avançados ocorrer dor ao repouso, limitações para atividades físicas e perda do resultado estético.
Conforme o autor americano chamado Baker existem quatro níveis, determinados a partirdos sintomas e o exame físico das mamas, são eles:
Baker I: as mulheres sem sintomas locais e, ao exame físico, não há alterações como assimetrias ou deslocamentos. As mamas são macias e não há incômodo na palpação;
Baker II: a mama com contratura é menos elástica, podem ocorrer pequenos incômodos e o implante é sentido na palpação. Visualmente não há alteração;
Baker III: a mama com contratura é mais dura, o implante pode ser visto e sentido na palpação e há assimetria em relação a outra mama;
Baker IV: existem todas as alterações do III acrescido de dor e assimetria grave, com perda do resultado.
As contraturas capsulares em graus mais leves podem ter melhora parcial com procedimentos não invasivos como massagens e medicações. Em algumas situações específicas, existem medicações como os inibidores de receptores de leucotrienos, que são mediadores químicos inflamatórios e que auxiliam no processo de cicatrização ao redor do implante. O leucotrieno, em específico, é produzido pelos leucócitos e promove inflamação (fibrose) e contração do músculo liso.
Mas o melhor tratamento ainda é a prevenção, com o uso de uma técnica cirúrgica aprimorada, delicada e buscando sempre o menor trauma ao organismo. As técnicas menos agressivas também reduzem a incidência de hematomas e seromas, que são também vinculados à contratura.
Fonte:Dr. Etienne
beijos, Fran
21/06 2014
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