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A crescente tendência de cirurgia plástica na adolescência – Cirurgia plástica pode ser feita por adolescentes?

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Na era da modernidade, quem não quer ter um corpo com belas curvas? A cirurgia plástica é muito comentada na adolescência e quem quiser se submeter ao procedimento cirúrgico vai apresentar maiores riscos. Na verdade, o que acontece é completamente o contrário. Os adolescentes estão entre os grupos de menor risco. Uma vez que é mais raro alguém dessa idade apresentar problemas de saúde. É preciso lembrar que a adolescência, porém, é uma fase da vida em que acontecem várias transformações no corpo. Tanto no aspecto orgânico como no emocional. Os adolescentes passam por fases de aceitação de seu corpo e gênero. Além do estabelecimento de novas amizades e inserção nos mais diversos grupos sociais. A crescente popularização das cirurgias plásticas e do próprio padrão do corpo ideal acabaram ocupando os meios de comunicação, aguçando a busca pela autoimagem e aceitação social. Cirurgia plástica na adolescência O adolescente de hoje chega ao tamanho adulto já por volta de seus 15 anos (mulheres) ou 17 anos (homens). Isso significa que operar alguém nessa idade ou depois dos 20 seria a mesma coisa. Entre as cirurgias mais comuns entre adolescentes estão: o aumento ou diminuição dos seios, a ginecomastia (aumento do tecido mamário masculino), a lipoaspiração, a correção de orelhas e a rinoplastia (correção de nariz). O fenômeno da globalização modificou grande parte das expectativas dos adolescentes e o acesso às mais diversas fontes de informação contribui para a criação de novos modelos e modismos que surgem ao longo das gerações. O adolescente também apresenta características típicas como atemporalidade, imediatismo e um imaginário mais fantasioso. O que pode influenciar na intensidade de suas escolhas. É papel do profissional analisar se realmente faz se necessária uma intervenção cirúrgica ou se isso é reflexo da falta de aceitação do próprio adolescente. Cabe ao profissional reconhecer e desencorajar as decisões impulsivas ou impensadas. Uma vez que eles podem se arrepender ou frustrar-se com os resultados, o que pode desencadear problemas psicológicos no futuro. Amadurecimento psicológico Antes de mais nada, é preciso analisar se a motivação para a cirurgia é temporária ou se tem de fato algum fundamento. Além disso, o profissional irá verificar se realmente existe algum tipo de problema no corpo do paciente e se esse desejo de operar parte dele. Assim como muitos adultos chegam ao consultório com defeitos inexistentes ou expectativas exageradas. Os adolescentes podem estar fissurados por algo desnecessário ou transitório. A vontade de se submeter a um procedimento desse tipo deve partir do paciente e não de namorados, amigos ou parentes da família. A expectativa também deve estar dentro da realidade do paciente. No pós-operatório, a atenção deve ser redobrada. Os adolescentes, em geral, são impacientes e imediatistas e, portanto, é natural que eles queiram retornar à rotina antes do período de recuperação. A ansiedade não vai acelerar o processo de cicatrização e um retorno precoce a atividades que ainda não foram liberadas pelo médico pode trazer complicações que vão acabar piorando o quadro e estendendo a fase de recuperação. A cirurgia plástica na adolescência pode ter ótimos resultados se a região do corpo a ser tratada já tiver atingido seu desenvolvimento completo. Os pais precisam estar presentes durante todo o processo. Visto que a cirurgia só é permitida com a sua autorização. Antes da cirurgia, o adolescente deve passar por uma avaliação física e psicológica. Para poder refletir de forma mais consciente sobre sua cirurgia.

Fonte: Dra Luciana Pepino

beijos, Fran
27/10 2016
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