1. As próteses são prejudiciais à saúde?
RESP:Atualmente já está descartada a idéia de que as próteses de silicone ou o soro são prejudiciais à saúde. Não há nenhuma prova cientifica que demonstre que podem provocar câncer ou outras enfermidades.
2. O silicone pode produz câncer?
RESP:Como dissemos acima, não há provas cientificas que relacionem câncer e silicone. Ao contrario, o fato é que existem muitíssimas próteses de silicone (coração, articulações, etc.) sendo utilizadas há mais de 25 anos; nada demonstrou até agora sua relação com historial de tumores ou autoimunização. De todas formas recomenda-se que pacientes com doenças imunológicas graves não se submetam a este tipo de intervenção.
3. Poderei colocar prótese de silicone havendo em minha família antecedentes de câncer de mama?
RESP:Por seu historial familiar, independente da colocação de próteses ou não, seu caso requer cuidados especiais.
4. As mamografias são eficazes na detecção de qualquer tumor, por pequeno que seja?
RESP:As próteses mamárias colocadas a nível subglandular (acima do músculo peitoral) podem dificultar exames mamográficos comuns; o implante submuscular (abaixo do músculo peitoral) facilita a exploração ecográfica. Além disso, considera-se a ecografia como o método mais seguro e preciso atualmente.
5. Há algum problema ou contraindicação na colocação de implante em caso de Lupus Eritematoso?
RESP:Pessoalmente, creio que o implante de silicone não é recomendável para pacientes portadoras de Lupus Eritematoso; além de seu sistema imunológico estar alterado, a própria cirurgia em si requererá certos cuidados especiais. Naturalmente tudo dependerá das repercussões psicológicas e intensidade da enfermidade. Decidindo-se pelo implante, recomendo próteses de soro fisiológico.
6. Qual o tempo de duração da cirurgia de aumento de peito?
RESP:A intervenção de aumento mamário dura aproximadamente duas horas.
7. Essa intervenção é dolorosa?
RESP:Quando o implante é colocado acima do músculo peitoral o desconforto é menor; a paciente pode tornar a seus afazeres cotidianos dentro de poucas horas. Já a colocação abaixo do músculo é mais dolorosa, mas essa dor pode ser mitigada com paracetamol e vitamina C (1.000 U) e diminuindo a ingestão de cafeína.
8. Colocando um implante mamário poderei amamentar?
RESP:O implante não interfere na amamentação. De todas formas, tudo dependerá do tipo de prótese, da forma escolhida para sua colocação e da posição (acima ou abaixo do músculo peitoral). Seu cirurgião a informará detalhadamente de todas possibilidades possíveis.
9. Há um limite de idade para a colocação de implantes mamários?
RESP:É necessário que os seios estejam completamente desenvolvidos; ao redor dos 15 ou 17 anos os caracteres sexuais secundários já estão completamente desenvolvidos.
RESP:Pode levar de 2 a 4 dias até duas semanas, dependendo da técnica empregada (na colocação acima do músculo a recuperação é mais rápida) e da recuperação de cada paciente.
RESP:Isso depende da sensibilidade e desconforto que apresenta cada paciente. Geralmente é melhor esperar umas duas semanas; passado esse tempo deve-se manter ainda uma certa prudência.
RESP:Os movimentos que contraem o músculo peitoral devem ser evitados durante as três primeiras semanas da cirurgia; a prática de exercícios e esportes físicos devem ser aguardados pelo menos um mês.
RESP:O tipo de sutiã deve adaptar-se à resposta que iremos observando enquanto a formação da cápsula. Se esta é muito fina recomendamos um sutiã tipo tenista ou com aros; si é bastante forte, podemos recomendar que não se use tipo algum ou que se use uma cinta na parte superior do peito, ou inclusive que durma de bruços, sobre a prótese.
RESP:Imediatamente depois da operação é normal sentir dores e uma certa tensão; coceira e sensações estranhas são normais, conseqüentes ao processo de cicatrização.
15. O aumento da mama diminui o volume do mamilo?
RESP:Dependendo do volume desejado, a colocação de próteses pode repercutir na dimensão da aureola (expandindo ou aumentando seu contorno) e do mamilo, projetando-o um pouco mais, há casos em que os mesmos se invertem o se projetam para dentro.
RESP:Após a colocação de implantes os seios seguem sua evolução normal, o aumento da flacidez cutânea é provocado pela idade; com a prótese essa flacidez pode ser menos acentuada. Por outro lado, quando a prótese é colocada sob o músculo, seu peso não repercute na pele, o que provoca uma caída menos acentuada que a provocada pela colocação acima do músculo ou diretamente sob a glândula.
RESP:Em Madrid todas as operações de aumento de seios, incluso as mediante colocação de próteses sob o músculo peitoral maior e serrato, são realizadas com anestesia local e sedação. A principio a paciente pode optar entre o regime ambulatorial e internação de 24 horas.
18. As próteses estão compostas de que material?
RESP:As próteses podem ser de silicone, soro fisiológico, hidrogel, PVP, poliuretano ou outro material. Geralmente preferimos as compostas de silicone de gel coesivo de consistência moderada. Estas próteses, que são uma evolução das antigas próteses de silicone liquido, têm a vantagem de, ocorrendo uma rotura, não dispersar o gel, este se mandem unido, ou seja coeso.
19. Que tipo de prótese é mais apropriada e segura?
RESP:Atualmente utilizamos as de silicone de gel coesivo; em alguns casos também podemos utilizar as de poliuretano ou ainda as de soro fisiológico. Cada qual está indicada para um caso, tendo seus prós e contras, que serão determinados após estudo de cada caso em concreto. As próteses de silicone são consideradas bastante seguras e levam mais de 30 anos no mercado. Não obstante, aconselhamos a substituí-las após 10 anos, a fim de evitar que seu conteúdo entre em contacto com a cápsula que se forma ao seu redor. Consideramos que as de soro fisiológico dispensam essas medidas, posto que seu conteúdo seja reabsorvido sem problemas pelo organismo, no caso de ocorrer um desgaste da bolsa; apresentam, entretanto, outros inconvenientes: uma, ou ambas próteses, podem esvaziar, ou seja perder parte de seu conteúdo; som mais duras ao tato; podem provocar certas sensações térmicas (frio local) ou sonoras (enquanto ao movimento da água).
20. Qual a diferencia entre próteses de invólucro liso e rugoso (texturizado) e qual me aconselha?
RESP:Preferimos a colocação dos implantes sob o músculo, para evitar o contacto com a glândula e porque proporcionam um aspecto mais natural, já que evita aquele redondo artificial da parte superior e a rigidez: o peito tem sua própria mobilidade. Esta mobilidade se acentua com a mobilidade das próteses lisas (submuscular). Quando a prótese é colocada sob o músculo, diretamente sob a glândula, é preferível a prótese texturizada, posto que diminui o índice de contratura capsular. Nestes casos preferimos as próteses revestidas de poliuretano, já que provocam a formação de uma cápsula bem mais mole.
21. Vivo na Holanda e aqui há uma prótese chamada Monobloc (carboxy methylcellulose), cujo conteúdo é inofensivo em caso de fuga ou vazamento, sua duração é de 20 anos e há pouco risco de capsulamento. Por que não são usadas na Espanha?
RESP:Não aconselho implantes de prótese de metilcelulose. Aí estão as próteses de soro e as de silicone, cada qual com suas características, avaliadas e afiançadas por inúmeras pesquisas.
22. As próteses são para toda vida ou precisam ser substituídas depois de certo tempo?
RESP:Aconselhamos a proceder a substituição, antes de 10 anos, das próteses de silicone de gel, colocadas sob o músculo, que se desgastam continuamente devido ao atrito. Não recomendamos substituir as de poliuretano, colocadas sobre o músculo e sob a glândula; nesses casos atuamos segundo sua evolução. As próteses de soro não precisam ser substituídas.
23. Atualmente há alguma prótese que dure mais de 10 anos?
RESP:A substituição de próteses é um tema polêmico. Segundo meu ponto de vista, é recomendável uma substituição a fim de prevenir uma ruptura, que pode ocorrer devido ao desgaste de sua superfície. A substituição da prótese é bastante simples, não é dolorosa nem requer cuidados especiais no pós-operatório; é realizada com anestesia local. Em caso de ruptura, não obstante, o conteúdo entra em contacto com a cápsula que se forma ao seu redor, podendo provocar uma grave contratura capsular e, inclusive, facilitar a ruptura da própria cápsula. Quando a membrana de silicone, envolvida pela cápsula fibrosa, se rompe, é necessário retirá-la a fim de evitar que o conteúdo contamine os tecidos, irritando-os e provocando uma inflamação.
A colocação da prótese acima do músculo evita o atrito continuo, aumentando sua duração; apresenta, entretanto, outras desvantagens, tanto no que se refere aos exames clínicos quanto a estética: maior índice de contratura capsular, seios globosos, borde superior muito marcado, imobilidade… Particularmente preferimos próteses com invólucro de poliuretano porque esses inconvenientes não são visíveis. Quando a paciente não quer preocupar-se com uma substituição futura, recomendo próteses de soro, que não precisam ser substituídas, embora possam apresentar o inconveniente de perder o conteúdo através da válvula; sejam mais duras e pesadas; e possam ocasionar problemas de temperatura, provocando a sensação de frio, já que se aquecem mais lentamente que o corpo.
24. Como saber o tamanho de seios que devo colocar?
RESP:A principio não existe um tamanho preestabelecido. Deve haver uma harmonia nas formas feminina. O método que utilizamos para definir o tamanho, é ir enchendo o sutiã até encontrar aquele que melhor se adapte ao que a paciente deseja.
25. Qual a diferença entre colocar a prótese acima ou abaixo do músculo?
RESP:Em nossa Clinica preferimos a colocação de próteses sob os músculos peitoral maior e serrato. A posição submuscular diminui o índice de contratura capsular, separa a prótese da glândula e produz uma aparência mais natural, ou seja, os seios não ficam tensos, parecendo uma bola imóvel quando a paciente está deitada.
26. Habitualmente faço musculação, isto pode ser um problema para a cirurgia?
RESP:A musculação não é benéfica para a cirurgia, posto que pode provocar uma elevação da prótese, ou seja, a prótese pode ficar numa posição mais alta que a desejada.
A pacientes que desejam continuar praticando musculação recomendo a colocação de próteses sobre o músculo peitoral, diretamente sob a glândula e que sejam próteses especiais de silicone recobertas de poliuretano; estas são mais caras, mas evitam o resultado que a prótese normal provocaria nesses casos: aparência artificial, já que deixaria visível o arredondado da prótese em seu pólo superior; na prótese normal a contratura capsular também é mais freqüente e a tendência dos seios é cair mais rapidamente.
RESP:Temos três vias de acesso normais para a colocação de implantes mamários. São elas: a aureola, a axila e o sulco mamário. Cada cirurgião tem suas preferências.
1. Através da aureola: é nossa preferida já que a cicatriz passa despercebida. Nesta zona a pele sofre um contraste de tons, um pouco de sol ou raios ultravioletas no período de cicatrização camuflaria ainda mais a cicatriz.
2. Através da axila: utilizamos a via axilar em 25% das pacientes, quando utilizamos próteses de soro ou quando a paciente assim o deseja. Essa opção apresenta o inconveniente de não permitir a abertura da aponeurose do músculo peitoral, impedindo que a prótese projete os seios da forma desejada; impede também a realização de uma homeostasia sob visão e controlar adequadamente o descolamento.
3. Através do sulco mamário: utilizamos essa via unicamente quando já existem cicatrizes anteriores (25% dos casos), resultantes de uma cirurgia anterior realizada por outro cirurgião. Pessoalmente não aprecio o risco de uma cicatriz visível ou de má qualidade (quelóide, hipertrófica, etc…).
É preferível colocar a prótese subglandular, posto que o desabamento favorece a cicatriz, ocultando-a. É indicada em casos de aureolas demasiado pequenas, próteses de gel coesivo rígido ou de maior tamanho.
28. Não resulta mais perigoso colocar a prótese de aumento sob a axila que sob o sulco mamário?
RESP:Nenhuma das vias é perigosa quando se conhece bem a anatomia e a técnica cirúrgica adequada.
RESP:Pode-se prevenir as cicatrizes quelóides, embora sem uma garantia absoluta, mediante um tratamento que começa no momento da cirurgia e deve ser seguido no pós-operatório durante pelo menos três meses. Consiste em aplicar injeções, de quinze em quinze dias, sobre a própria cicatriz e também placas de silicone.
30. Podem produzir-se efeitos secundários? Não há risco de contração que torne a mama mais dura?
RESP:O hematoma é a segunda complicação que pode surgir. Exige, igualmente, uma nova intervenção a fim de evacuar o sangue armazenado. Dificilmente ocorre já que sempre deixamos um dreno. A infecção é menos freqüente e prescrevemos antibióticos para prevenir.
RESP:A retração capsular depende da cicatrização interna do paciente; com as próteses e técnicas cirúrgicas atuais é bastante raro ocorrer. A pacientes com este tipo de problema se recomenda, antes da cirurgia, um tratamento a base de vitamina A para melhorar a cicatrização.
RESP:Independente do conteúdo, a contratura capsular é a principal complicação dos implantes. Logicamente, ante tal possibilidade, estabelecemos determinadas pautas de atuação, que dependerá, primeiramente do lugar de colocação, posteriormente do tipo de prótese.
Se a colocação foi subglandular, acima do músculo peitoral e em contato com a glândula, aconselhamos a recolocação submuscular. Considerando que o índice de contratura capsular é muito menor, apresenta uma aparência mais natural e mantém seu movimento lateral ao deitar, é a que geralmente utilizamos. Pode-se utilizar a mesma prótese, sempre que o implante não supere oito anos de colocação.
Quando a colocação é submuscular geralmente a contratura é menos intensa.
Dependendo da mesma podemos atuar da seguinte forma:
Primeiramente com massagens, se não produzem resultados recomendamos ultrasom; se este tampouco dá resultado, propomos uma capsulotomia aberta, ou seja, realizamos uma pequena incisão no sulco da mama e, mediante endoscopia, procedemos a seccionar a cápsula para recolocar a prótese no lugar. Deixamos um dreno para evitar o acumulo de sangue ou serosidades e injetar fármacos que inibam a formação da cápsula.
Se a prótese tem mais de oito anos aconselhamos sua substituiçao a fim de prevenir o desgaste da membrana que a envolve. Se já houve um desgaste da membrana deve-se retirar toda cápsula e colocar uma prótese nova. Recomendamos a todas nossas pacientes que procedam à substituição da prótese antes de dez anos e que compareçam ao consultório para a revisão anual, a fim de verificar seu estado.
Caso haja reincidência de contratura capsular, ou em casos de colocação subglandular, utilizaremos prótese de poliuretano, cujo índice de contratura é praticamente nulo, embora tenha o inconveniente do alto custo.
Como pode observar as possibilidades de soluções são muitas, sendo necessário avaliar cada caso pessoalmente.
A contratura capsular não implica em retirada da prótese, mas sim em certos procedimentos, dependendo o grau que apresenta. O normal é abrir ou retirar a mesma, tratar com fármacos específicos para esses casos.
A intervenção é realizada com anestesia local, com ou sem sedação, implica em custos de utilização da sala de operações e gastos com material.
RESP:La primera solución es aplicar ultrasonidos, suele dar resultado y ablandar la cápsula. Si no es así, se efectuará una maniobra con las manos para romperla. La última solución es realizar una pequeña incisión para romper la cápsula y darle más amplitud al sitio donde está colocada la prótesis.
RESP:Não existe essa possibilidade; entretanto, a prótese de soro fisiológico pode sofrer variações de volume devido
RESP:Recomendamos a nossas pacientes que avisem ao técnico de raios X de que são portadoras de prótese mamárias, a fim de evitar que comprimam o seio de forma exagerada. Se o técnico não observa as medidas necessárias é preferível não se submeter à mamografia e realizá-la em outro lugar onde estas sejam observadas. Unicamente tivemos um caso de ruptura de próteses e hematoma intracapsular devido a excesso de pressão na mamografia.
RESP:Esse tipo de problema unicamente provoca uma reação fibrosa ao redor do material vazado (siliconoma), requerendo sua imediata retirada a fim de evitar endurecimento ou inflamação. Quando a prótese é de soro fisiológico ou hidrogel, não há problemas, o liquido é reabsorvido pelo organismo, embora deva ser substituída o quanto antes. O silicone de gel dificulta o diagnóstico de ruptura e a retirada do material, que deve ser retirado rapidamente, posto que não é absorvido pelo organismo.