
– flutuação;
– sensação de deslocamento de líquido na região operada;
– ausência de sinais inflamatórios como febre, dor e vermelhidão,
– o líquido pode ser apenas seroso, de uma cor citrina suave, fluída; de acordo com a contaminação sangüínea maior ou menor poderá assumir matizes avermelhadas e densidades variadas, mas com tendência a fluidez. Em seromas cronicamente instalados podem aparentar uma tonalidade achocolatada. Nos casos com infecção a sintomatologia inflamatória poderá está presente e o líquido puncionado poderá ter odor característico.
– o seroma poderá ser expelido espontaneamente no pós-operatório imediato e causar um grande susto ao paciente pela eliminação copiosa do líquido através da ferida operatória recente. O QUE FAZER? – punções repetidas e programadas em curto espaço de tempo;
– realizar as punções em condições máximas de assepsia;
– fazer um ponto de anestésico local para prevenir a dor durante o manuseio da punção;
– a punção se faz através de uma agulha de grosso calibre e seringa;
– controle clínico e, se necessário, a prevenção com antibiótico, pois tal coleção é susceptível de infecção;
– se for evidenciada suspeita de infecção colher material para bacterioscopia, antibiograma e suporte clínico terapêutico; a sintomatologia inflamatória deve ser avaliada e combatida com prescrição médica adequada;
– manter o paciente sob controle médico cirúrgico observando que o objetivo do tratamento é a diminuição do volume e a compressão suave para reduzir o espaço de descolamento (loja do seroma). COMO PREVENIR? – realizando uma boa investigação clínica do paciente; pedidos de exames de pré-operatório;
– estar ciente desta possibilidade de evento naqueles pacientes que submetidos a cirurgias com grandes descolamentos;
– evitar espaços mortos (lojas ou espaços descolados) no fechamento do tecido celular subcutâneo;
– utilização de drenos de aspiração contínua, sob pressão negativa, enquanto houver drenagem de secreção significativa;
– utilização de curativos compressivos e cintas modeladoras; o curativo, um dos itens de extrema importância no seguimento do paciente, é feito para promover a aderência e cicatrização tecidual, prevenindo espaços para o acúmulo do seroma. IMPORTANTÍSSIMO: O seroma torna-se encapsulado se não for reabsorvido espontaneamente e se não for drenado. O organismo produz uma cápsula fibrosa à sua volta para isolá-lo, caso não seja drenado e permaneça assim por tempo muito prolongado. Depois da formação de cápsula envolvendo seromas antigos, as punções tornam-se ineficientes e o tratamento adequado será cirúrgico, com a finalidade de remover toda a cápsula (capsulectomia) e o seroma. Um seroma encapsulado produz aspecto abaulado, endurecido e fixo, como o de uma tumoração abaixo da pele. Por vezes apresenta retração visível na pele. Fonte: bgcirurgiaplastica
Boa noite, fiz uma abdominoplastia e depor de 2 meses apareceu um seroma na parte superior do abdômen. Estou agora a exatamente a 45dias fazendo a punção do seroma. É toda vez retira em torno de 100 a 120ml. É normal durar este tempo todo?