Plásticas
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A lipo e a trombose

A lipoaspiração é frequentemente acusada de ser a cirurgia mais envolvida com casos de trombo-embolia. De fato, o risco mais preocupante desse procedimento é a coagulação do sangue nos vasos, que, em casos extremos, pode resultar em morte. Contudo, é importante compreender os verdadeiros riscos que a lipoaspiração traz para avaliar melhor sua suposta relação com a trombose.

Antes de tudo, vale lembrar que os fatores de risco que a paciente pode apresentar são determinantes quanto às complicações. Obesidade, varizes nos membros inferiores e histórico de trombose são os principais alertas. O fato de algum parente da paciente ter doença genética no sistema de coagulação do sangue também deve ser analisado com cuidado. Por isso, é importante sempre manter o médico informado sobre as condições de saúde e os hábitos.

Quanto às complicações que podem ocorrer após uma lipoaspiração, a formação de trombos é apenas a quarta mais provável. É verdade que, entre as cirurgias plásticas, a lipo é a que apresenta maiores chances de risco. Porém, se comparada com cirurgias de outras naturezas, ela é consideravelmente menos perigosa.

O primeiro aspecto que deve ser considerado para medir os riscos que uma cirurgia pode trazer é a intensidade das alterações que serão causadas no metabolismo da paciente. No caso da lipoaspiração, esse grau é elevado e, por isso, é preciso ter à disposição uma equipe médica qualificada. Os perigos, contudo, são menores que a de uma gravidez, visto que a formação de um bebê no corpo da mulher transforma radicalmente o funcionamento do metabolismo.

Outra condição importante é a duração da cirurgia. Quanto mais longa ela for, maior a chance de complicações. Isso se deve a imobilização da paciente, que compromete a circulação sanguínea. Por isso, é recomendável o uso de um compressor pneumático durante a operação. Esse equipamento é responsável por simular a movimentação das pernas da paciente e manter a circulação do sangue ativa. Uma lipoaspiração costuma durar de duas a três horas, tempo curto em relação a outros procedimentos não plásticos.

Assim como a duração da cirurgia, a anestesia aplicada tem influência sobre as chances de formação de trombos. Dois tipos de anestesia podem ser aplicados na lipoaspiração: a geral e a peridural. A primeira desliga o tônus muscular, isto é, acaba com a tensão natural dos músculos, retardando a circulação sanguínea. A outra, além de ser um vasodilatador, mantém a rigidez muscular, o que ajuda o sangue a circular pelo corpo. Portanto, a anestesia peridural costuma ser mais indicada em casos como esse.

Assim, se todas as etapas forem bem planejadas e executadas corretamente, tarefas que somente uma equipe médica qualificada pode realizar, não há motivos para temer a lipoaspiração.

Fonte:Dream Plastic
beijos, Fran
03/09 2013
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