A primeira cirurgia de implante de silicone do mundo foi realizada há 54 anos, nos EUA. Idealizada pelos cirurgiões Frank Gerow e Thomas Cronin, a operação foi feita em uma mulher que pretendia retirar uma tatuagem dos seios, mas aceitou servir de cobaia.
O procedimento é o terceiro mais realizado no mundo, com mais de 1,3 milhão de registros em 2014. Ao longo dos anos, o implante foi se tornando mais seguro e com menos riscos de problemas como a contratura capsular, a formação de tecido em torno do implante.
– Hoje, o índice é entre 1% e 2%. Antes, era em torno de 30%. Ou seja, a cada 10 mulheres, três tinham o problema – comenta Steffen.
Além disso, as próteses estão sendo produzidas com materiais cada vez mais semelhantes ao órgão, deixando um aspecto mais próximo do natural. A indústria modificou os formatos – hoje, existem três, escolhidos de acordo com a composição corporal de cada paciente.
Recentemente, foi criada uma prótese com um marcador interno, uma espécie de chip, que permite controle de validade, temperatura e identificação por qualquer médico, garantindo mais segurança.
Fonte: ZH