A pele se rompe, as bordas cicatrizam e pronto: a pele ganha uma marca que incomoda a todos, homens e mulheres: as estrias. E, para deixar a situação pior, ainda não existe um tratamento médico ou estético para acabar totalmente com elas.
A estria se forma quando a pele é excessivamente estirada, ultrapassando sua capacidade de distensão.
“Ela se rompe e suas bordas, ao cicatrizarem, formam uma linha deprimida na superfície da pele”, explica o cirurgião-dermatológico Rogério Ranulfo.
Até mesmo a prevenção é difícil, devido aos vários fatores que podem provocar as estrias. “Várias são as causas de seu aparecimento: crescimento na puberdade, aumento de peso (elimine o efeito sanfona e conquiste seu peso ideal. Clique aqui), gravidez ou o uso crônico de medicamentos a base de corticosteroide, tanto tópico como via oral”, continua Ranulfo.
O problema, que atinge mais as mulheres, pode estar presente em qualquer parte do corpo, mas sempre atacam as áreas mais femininas, como bumbum, seios e barrigas. Para cada lugar e tipo de estria é indicado um tratamento.
Segundo a dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo, especializada em medicina estética Alessandra Ribeiro, as estrias avermelhadas são as mais recentes tendo essa coloração devido ao rompimento sanguíneo. Os tratamentos iniciados nessa fase têm melhores resultado, pois as células continuam vivas e com maior capacidade regenerativa.
Já as estrias brancas são consideradas as mais antigas. “Essas estrias são de cor branco-acinzentado, pois a melanina (substancia que dá coloração à pele) não é mais produzida onde as fibras se rompem. Também apresentam uma diminuição acentuada da espessura da pele, formando uma depressão, tipo uma cicatriz. Os tratamentos iniciados nessa fase conseguem apenas estreitá-la”, explica a dermatologista.
Tratamentos e novidades
O tratamento com ácidos, peeling, é um dos mais comuns para a eliminação das estrias. “Eles estimulam a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias“, diz Alessandra.
No entanto, a dermatologista explica que cada caso é diferente do outro. “Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele”.
Há também a mesoterapia. Segundo Alessandra, esse tratamento pode ser aplicado nos dois tipos de estrias. “É injetada no local da estria, com finas agulhas, uma substância capaz de estimular a produção de colágeno na quantidade ideal para preencher os sulcos das estrias antigas, que, por conseqüência, ficam mais estreitas. Cada aplicação dura 10 minutos por estria e o tratamento leva, no mínimo, dois meses”.
Esse tratamento, porém, é dolorido e nem todos aceitam a recuperação. “Eu tenho varizes há muito tempo, fiz mesoterapia, mas a recuperação é muito dolorida e a minha pele ficou um pouco roxa depois da aplicação. Hoje eu trato apenas com ácido”, confessa a professora Maria Cristina de Oliveira.
Já o laser é um tratamento mais moderno e indicado para as estrias avermelhadas, provocando o fechamento dos pequenos vasos. “O laser promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas”.
Em breve, quem quiser livrar-se das estrias terá ainda uma nova opção. Um aparelho em fase de testes, eletroporador, pretende fazer com que qualquer tipo de substância penetre na pele, contudo sem agulhas.
Segundo Orlando Sanches, esteticista responsável pelo setor de estética da Clínica Charles Yamaguchi e especialista em pré e pós-operatório, Laser e drenagem linfática, o eletroporador cria e emite uma onda eletromagnética que permite a introdução de substâncias através da pele.
“Estamos testando uma melange (mescla de substâncias) que estimulam a produção de novo colágeno, hidratam e regeneram a pele. São necessárias no mínimo dez aplicações para se avaliar os resultados”, explica.
O custo das sessões do aparelho que vem substituir as agulhas ainda está sendo definido, devido à fase de testes que deve durar mais 60 dias. “Ainda não definimos o custo, mas cada sessão deve ficar em torno de R$ 150 a R$ 400”, informa Sanches.
Como evitá-las
A prevenção é a melhor forma de tratamento. Como? Hidratando e nutrindo a pele ao máximo para garantir sua elasticidade e impedir a ruptura de suas camadas internas.
Segundo Alessandra, evitar roupas apertadas é uma maneira de evitar estrias. “A prática de exercícios físicos regularmente, evitar engordar e emagrecer repentinamente e a preferência por alimentos saudáveis são fundamentais para evitar estrias” aconselha a dermatologista.
Por:Agência MBPress
Fonte:maisequilibrio/terra
Ola Fran, gostaria de saber se você utilizou algum creme pra estria quando colocou suas proteses?