
Normalmente é utilizada a anestesia raqui ou peridural com sedação simples, para que a mulher durma durante o procedimento. Como opção, pode-se ainda usar apenas anestesia local com sedação. Nesses casos é possível deixar o hospital no mesmo dia. O cirurgião retira parte dos pequenos lábios e reconstrói essas estruturas. São dados pontos, normalmente absorvíveis, ou seja, que não precisam ser retirados posteriormente. As cicatrizes costumam ser discretas. O procedimento dura, em média, de 40 minutos à uma hora em meia. Por se tratar de uma cirurgia de pequeno porte, a paciente pode ir para casa no mesmo dia.
Segundo o Dr. Marcelo Wulkan, cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira e Americana de Cirurgia Plastica, quando a cirurgia objetiva melhorar o aspecto dos grandes lábios, pode-se fazer basicamente duas abordagens: para se diminuir utiliza-se pequenas cânulas de lipoaspiração na parte interna do grande lábio (a cicatriz fica pouco aparente). Quando o envelhecimento, perda de peso ou fatores de hereditariedade “murcham” os grandes lábios, o cirurgião pode melhorar a região com aplicações de gordura da própria paciente (lipoenxertia estruturada).
Quanto retirar?
Esta decisão é tomada pelo médico, que irá retirar a quantidade correta para o benefício estético, pensando também na função dos pequenos lábios. “A ideia é tirar o excesso, ou seja, a porção dos pequenos lábios que fica aparente quando a mulher está em posição normal, é a parte dos pequenos lábios que se projeta para fora dos grandes lábios”, explica o cirurgião plástico André Collaneri, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O cirurgião plástico e o ginecologista são os profissionais mais indicados para esse tipo de cirurgia.
Contraindicações
A cirurgia íntima não possui contraindicações absolutas, no entanto, como em qualquer cirurgia, indivíduos com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca, descontroladas devem evitar procedimentos cirúrgicos.
Pacientes com infecção ativa no local ou corrimento devem fazer tratamento antes de se submeter à cirurgia. Também há uma recomendação especial para fumantes: abstinência por dois ou três meses antes da cirurgia. Por fim, mulheres com hipertensão, diabetes ou asma devem ser avaliadas sobre o risco da cirurgia.
Fonte: Minha Vida