
Quem já teve filhos sabe o quanto o corpo da mulher se transforma durante a gestação e no período de amamentação. O útero, órgão do sistema reprodutor feminino, aumenta muito de tamanho e peso; se antes da gestação ele pesava em média 60g, no final da gravidez estará pesando cerca de 1kg, e ocupando todo espaço abdominal.
Depois vem a amamentação, que deve sempre ser priorizada como primeiro alimento pelos benefícios nutricionais que o leite materno proporciona. Entretanto, a ação hormonal durante a gestação e a lactação modificam bastante a estrutura da pele e do tecido mamário, causando flacidez e queda das mamas em muitas mulheres. Mas não generalizemos, cada mulher sofre um impacto diferente em seu corpo durante e depois da chegada dos filhos.
Aí vem outro sonho, “consertar tudo”. Abdominoplastia para retirar o excesso de pele, lipoaspiração para sumir com a gordura acumulada, mamoplastia de aumento ou mastopexia, e quem sabe associar um ou outro procedimento.
Mas a vida está em constante transformação, e a pessoa que somos “hoje” é diferente da de “ontem”. Os sonhos mudam, os desejos e vontades também se modificam constantemente.
E se surgir vontade de engravidar após a cirurgia plástica? Ou… E se você for pega de surpresa?
Antes de responder as perguntas acima, é importante reforçar que minha orientação é a mesma que a dos colegas especialistas em cirurgia plástica “é aconselhável optar pela cirurgia plástica após o número total de filhos que o casal deseja ter”. Mas, como dissemos, a vida, literalmente, pode surpreender.
A pele tem muita elasticidade, que durante a gravidez é favorecida pela ação dos hormônios progesterona e lactogêneo-placentário.
Fonte: Dr. Marcus Hubaide