A revisão das próteses de silicone para avaliação da necessidade de troca deve ser feita periodicamente por todas as mulheres que realizaram a cirurgia de mamoplastia de aumento.

Não existe uma validade específica para os implantes. Diversos fatores influenciam nessa questão, como o material usado e a reação do organismo. A avaliação precisa ser feita de forma personalizada.

Essa troca de próteses é realizada mediante sinais de complicações estéticas ou funcionais, incluindo: 

• Enrijecimento dos seios.
• Dor nas mamas.
• Alterações estéticas, com o implante ficando visível.
• Flacidez, em decorrência de oscilações de peso e gestação.
• Caso a paciente queira mudar o tamanho da prótese.
• Em casos de encapsulamento e de contratura capsular.

Fonte: Alexandre kataoka

A resposta a essa pergunta é bem simples: não. 

Os implantes mamários não são dispositivos vitalícios e, a menos que você tenha uma expectativa de vida bastante curta, você precisará remover ou substituir seus implantes mamários em algum momento. 

No entanto, a menos que você esteja tendo problemas com seus implantes mamários, não há razão para trocá-los. Mas é importante que você entenda as causas que podem levar à necessidade de realizar a troca das próteses.

Fonte: Alexandre Kataoka

Imagem: Shutterstock

Problemas e complicações decorrentes da mamoplastia de aumento são raros e possíveis de evitar.

Por isso, é muito importante seguir as recomendações que passamos no consultório para o pós-cirúrgico e  manter contato com a clínica em caso de alguma dúvida ou sintoma estranho.

Afinal, a paciente não tem motivo para desistir da cirurgia quando se tem um acompanhamento profissional como o nosso.

Algumas das complicações que podem acontecer:

1 – Contratura capsular (a capa colágena que envolve a prótese, que o organismo produz, começa a se contrair e estrangular a prótese modificando seu formato por apertá-la);
2 – Ruptura da prótese (é uma “quebra”do próprio material, do invólucro de silicone que envolve o gel interno, e ocorre dentro da própria cápsula de colágeno que o corpo produz envolvendo a prótese como um todo, ou seja, a ruptura geralmente fica isolada do restante da mama pela cápsula colágena);
3 – “Cambalhota da prótese” (por movimentação diante de um aumento do espaço que envolve a prótese, geralmente amamentação, e flutuações no peso);
4 – Seroma tardio (acúmulo de líquido que pode ser súbito, dentro da cápsula colágena que envolve a prótese, o que deve ser comunicado ao médico e investigado em suas causas, hoje o que temos que ter em mente é o ALCL).
Fonte: Gazeta do Povo