Quando falamos sobre lipoaspiração, as pessoas sempre pensam em um procedimento estético. De fato, a lipoaspiração é um dos procedimentos estéticos mais comuns com tendência de aumento constante ao longo dos anos. Embora geralmente realizado como um procedimento estético de contorno corporal, também pode ser utilizado em grupos específicos de pacientes para redução dos sintomas da doença. Uma dessas doenças é o Lipedema.
O lipedema é um distúrbio crônico que acomete mulheres durante a puberdade, gestação, menopausa ou alguma situação de muito estresse. Caracteriza-se por aumento simétrico do tecido gorduroso nas pernas, podendo acometer braços, doloroso a palpação, mas poupa mãos, pés e tronco.
Embora tenha sido descrito pela primeira vez em 1940 pelos Drs. Edgar Allen e Edgar Hines na Clínica Mayo, acometer 11% das mulheres e já ser considerado como doença pela Organização Mundial de Saúde, o Lipedema é raramente diagnosticado, talvez por ainda não fazer parte do do currículo das faculdades de medicina.
O diagnóstico clínico do Lipedema é definido pelo acúmulo desproporcional e simétrico de gordura nas extremidades inferiores, que geralmente é acompanhado por edema ortostático.
“A lipoaspiração é um tratamento seguro e eficaz para as pacientes com Lipedema quando realizada por um cirurgião especializado. A cirurgia nunca deve ser considerada como um procedimento estético. Devemos sempre lembrar que estamos tratando uma doença que causa dor e impacta o psicológico e a motilidade das pacientes. Tratar a lipoaspiração do Lipedema como um procedimento estético dificulta adicioná-lo na lista dos procedimentos cobertos pelos planos de saúde e pelo SUS”, explica e alerta o Dr. Daniel Benitti, cirurgião vascular especialista em Lipedema.
Não existe a melhor técnica para o tratamento do Lipedema. O cirurgião é mais importante do que a técnica. O ideal é procurar um médico com experiência no tratamento e que entenda do assunto.
Não caia em jogadas de marketing e promessas. Esteja preparada para mais de uma cirurgia e para a necessidade de remoção de pele, caso sobre após os procedimentos.
Fonte: BNT – Dr Daniel Benitti
As próteses de silicone podem variar de 100 ml a 600 ml de volume.
Cada corpo é único, sendo assim, o tamanho da prótese mamária é escolhido em conjunto com a paciente durante a programação pré-operatória e essa decisão leva em consideração uma série de fatores, por exemplo:
🔹 Desejo da paciente.
🔹 Medidas do tórax e mamas.
🔹 Tamanho da base da mama.
🔹 Capacidade elástica da pele.
🔹 Espessura da glândula mamária.
🔹 Proporcionalidade e harmonia das medidas do corpo.
Não existe um padrão para essa escolha, por isso, levamos sempre em consideração todos os fatores mencionados acima, respeitando conceitos médicos para atingir resultados naturais, seguros e duradouros, visando sempre o bem estar da paciente.
Recomenda-se sempre a consulta com um cirurgião plástico, que irá lhe orientar no planejamento da sua cirurgia.
Fonte: Dr Marco Aurélio