Outra medida é evitar movimentos bruscos para que a área não fique tensionada — é que a tensão provoca o alargamento do tecido fibroso. Em alguns casos, o paciente é orientado até mesmo a fazer uma pausa nas atividades físicas. “O tempo de repouso varia, mas, geralmente, é em torno de um mês”, calcula Coutinho. Áreas como costas, pernas, ombros, joelho, cotovelo, tronco e a região entre as mamas exigem maior atenção. “O risco de tensionar a pele nessas regiões é bem maior”, afirma Luis Fernando Tovo, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Também é fundamental evitar o sol por pelo menos dois meses. “As marcas roxas que se formam logo após a cirurgia são sinal de deposição de pigmento sanguíneo entre as células da pele. Mas a tendência é que elas clareiem”, diz Coutinho. No entanto, se houver um contato precoce com os raios solares, esses pigmentos sanguíneos irão estimular os melanócitos — células que produzem a melanina, que colore a pele —, resultando no escurecimento definitivo da marca do corte.